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sexual - problemas

"Principais ameaças "

"As causas dos problemas sexuais são variadas e complexas, pois não estão relacionadas apenas ao físico, mas também ao psicológico das pessoas. Alguns deles são simples problemas físicos e facilmente revertidos. Outros, no entanto, podem ser mais sérios e relacionados a questões emocionais e doenças mais sérias. Há ainda problemas que resultam da cominação tanto de fatores emocionais quanto físicos. Qualquer um dos assuntos abordados em seguida pode contribuir para o aparecimento ou piora de problemas sexuais:

Problemas de relacionamento: Divergências em relação a aspectos da relação como a distribuição de
trabalho doméstico, o cuidado das crianças e assuntos financeiros podem levar a problemas sexuais
Problemas emocionais: depressão, ansiedade, estresse, ressentimento e culpa podem afetar a vida sexual feminina
Pouca estimulação: o pouco conhecimento tanto da mulher quando de seu parceiro sobre a importância da estimulação antes da relação sexual pode fazer com que a experiência seja bem pouco satisfatória. A pouca comunicação no relacionamento também é prejudicial, uma vez que não se sabe os desejos e anseios do outro

Problemas ginecológicos: eles podem trazer dor à relação sexual e reduzir o grau de satisfação da mulher

Pouca lubrificação:
em jovens mulheres, acontece principalmente pela falta de estimulação. Nas mais velhas, o nível de estrogênio se reduz e pode levar a este problema. Desequilíbrio hormonal e alguns medicamentos podem reduzir a excitação ou então fazer com que o sexo torne-se pouco confortável.
Vaginismo: é um distúrbio bastante raro que pode impedir completamente a relação sexual. São espasmos dolorosos e involuntários na região vaginal. Ela pode ser causada por uma série de fatores como feridas e cicatrizes de uma cirurgia, abuso sexual, infecções ou irritações causadas por espermicidas e camisinhas. Medo também pode levar ao vaginismo.
Doenças sexualmente transmissíveis: gonorréia, herpes, condiloma, clamídia e sífilis são infecções transmitidas pelo ato sexual. Elas causam mudanças na área genital como bolhas, erupções e coceiras e fazem com que o sexo fique doloroso e desconfortável.
Vaginite: inflamação e infecção do tecido vaginal. Endometriose, cisto no ovário, cicatrizes pós-operatório: tudo isso pode impedir ou tornar a relação sexual mais difícil e dolorida
Doença inflamatória pélvica: é uma infecção que começa na vagina e atinge órgãos do sistema reprodutor como o útero, colo do útero e os ovários.

Problemas físicos muitos problemas ou situações podem reduzir a satisfação sexual das mulheres:
1. Cansaço
2. Doenças crônicas como diabetes, doença do coração, no fígado ou nos rins
3. Câncer
4. Problemas neurológicos
5. Problemas vasculares
6. Menopausa
7. Gravidez
8. Desequilíbrios hormonais
9. Álcool em excesso
10. Consumo de drogas

Medicações: certas medicações reduzem o desejo sexual. Antidepressivos são bastante conhecidos por estes efeitos. Drogas para a pressão alta e medicamentos antipsicóticos também podem afetar a vida sexual feminina.
Outros tratamentos médicos: procedimentos como radioterapia para o tratamento do câncer podem reduzir a lubrificação vaginal e deixar as membranas e pele da área genital mais sensíveis.
Histórico de abuso: mulheres que sofreram abuso sexual ou outra forma de violação podem ter problemas em confiar em seus parceiros. Traumatizadas, podem sentir medo, culpa ou ressentimento em relação ao ato sexual, mesmo que seus parceiros atuais sejam carinhosos e atenciosos.
Formas de encarar o sexo: muitas pessoas, seja devido ao modo com que foram educados, seja por causa de experiências anteriores ruins, não encaram o sexo como algo normal e como uma parte prazerosa de uma relação a dois. Eles podem associar sexo a sentimentos de vergonha, culpa, medo ou raiva.
Problemas sexuais do parceiro: se o parceiro da mulher tem problemas como impotência ou falta de desejo, pode inibir sua satisfação.

Quando procurar ajuda médica?
Nem todos os problemas sexuais requerem auxílio médico. Muitas pessoas apresentam problemas temporários, relacionados a algumas doenças, à ansiedade ou ao estresse. Se você está muito estressado com o problema sexual e teme que a relação com seu parceiro(a) esteja ameaçada, não tenha vergonha de pedir ajuda. Se o seu médico de confiança não for capaz de lhe ajudar, procure a ajuda de um psicólogo. Alguns problemas, no entanto, requerem atenção imediata:
Dores na relação sexual que não eram comuns antes. Podem significar que você está com alguma infecção, por exemplo.
Se você desconfia que esteja com alguma doença sexualmente transmissível ou se seu parceiro ou alguém com quem teve relação sexual está com esta desconfiança
Reações anormais após o sexo, como dores de cabeça, no peito ou em qualquer outra parte do corpo

Terapia sexual e outros aconselhamentos
Se você tem problemas para se relacionar sexualmente, eles podem derivar da falta de conhecimento sobre seu corpo e sobre o corpo de seu parceiro. Um terapeuta sexual ou um psicólogo pode ensinar você e seu parceiro a respeito do ciclo de resposta sexual e também falar um pouco sobre os elementos de estimulação sexual. Saber mais sobre isso ajuda casais a ficarem mais confiantes e a terem um relacionamento sexual mais prazeroso. Um psicoterapeuta ou um terapeuta sexual pode ajudar você a identificar problemas cotidianos que acabam se expressando como problemas sexuais:

Para algumas pessoas estes problemas estão bem claros e tem a ver com um passado sexual marcado por abusos, estupro ou relações sexuais traumáticas
Para outros, os problemas são menos aparentes e envolvem questões emocionais não resolvidas ou insatisfação em outras áreas da vida Em ambos os casos, o terapeuta buscará redefinir a relação da pessoa com o sexo e com sua sexualidade O objetivo é fazer com que ela se livre das atitudes antigas e passe a ver o sexo como algo prazeroso e divertido
Ele busca ensinar formas de relaxar e se entregar no momento da relação sexual
Fará com que o paciente tente falar mais com seu parceiro, dizendo o que lhe agrada e o que não é prazeroso
E ensinará como aumentar e melhorar a estimulação sexual, parte essencial para que o ato sexual flua de forma natural e prazerosa

Saúde sexual do homem
Existem dois tipos primários de doenças que afetamos órgãos reprodutivos externos dos homens. Neles estão os distúrbios do pênis e dos testículos, que podem afetar a vida sexual e a fertilidade.


Por dentro do sistema reprodutivo masculino
As funções dos órgãos deste sistema são:
Produzir, guardar e transportar espermatozóides e sêmen
Liberar espermatozóides durante o ato sexual
Produzir e secretar os hormônios masculinos responsáveis pela manutenção do sistema reprodutivo
Ao contrário do que acontece nas mulheres, a maior parte dos órgãos de reprodução masculinos se encontram do lado de fora do corpo. São eles:

Pênis: é o órgão utilizado na relação sexual. Ele tem três partes: a raiz, que está ligada à parede do abdome, o corpo e a cabeça (ou glande), que é a parte final do órgão. A glande é recoberta por uma pele frouxa chamada prepúcio. Algumas vezes ela é removida através de um procedimento denominado circuncisão. O pênis contém uma série de terminações nervosas. Durante o ato sexual, o pênis se enche de sangue, fica rígido e ereto, o que permite a penetração na vagina feminina. Ao final da relação, no ápice do prazer, denominado orgasmo, o pênis expele sêmen (ejacula) por um pequeno orifício existente na glande. Quando o órgão está ereto, a saída de urina é bloqueada, para permitir que apenas sêmen seja ejaculado no momento do orgasmo.

Saco escrotal: é uma bolsa de pele que fica pendurada logo atrás do pênis e armazena o par de testículos. Eles funcionam como uma zona de controle climático, uma vez que permanecem com uma temperatura entre 2ºC a 3ºC inferior à temperatura basal. Isto é necessário para a formação dos espermatozóides. Músculos especiais presentes nas paredes do saco escrotal permitem que ele se contraia ou relaxa, o que faz com que os testículos se movam. Quando ficam mais próximos do corpo, a temperatura sobe. Quando estão mais distantes, ela desce.

Testículos: são órgãos ovais do tamanho de azeitonas grandes que fica dentro do saco escrotal. A maioria dos homens tem um par deles. São responsáveis pela produção dos gametas (espermatozóides) e dos hormônios masculinos.

Já os órgãos internos do sistema reprodutivo masculino são:

Epidídimo: é um longo emaranhado de tubos que transporta e estoca espermatozóides produzidos pelos testículos. Também é função do epidídimo amadurecer os espermatozóides, já que quando são dos testículos eles não estão maduros e não são capazes de fertilizar um óvulo. A eliminação do esperma (que contém espermatozóides) ocorre durante o ato sexual ou masturbação.

Vasos deferentes: são dois tubos musculares que saem dos epidídimos e chegam até a cavidade pélvica, logo atrás da bexiga. Eles transportam espermatozóides maduros para a uretra, o tubo que carrega urina e esperma para fora do corpo.

Uretra: é um tubo que serve tanto ao sistema reprodutor quanto ao sistema urinário do homem. A uretra transporte urina da bexiga para fora do corpo (isso também vale para as mulheres) e ainda é responsável pelo transporte do sêmen que é expelido na ejaculação.

Dutos ejaculatórios: são tubos formados pela fusão dos vasos deferentes com as vesículas seminais.

Vesículas seminais: são duas glândulas em forma de saco ligadas aos vasos deferentes, perto da base da bexiga. Elas produzem um fluido nutritivo, o fluido seminal, rico em açúcar (frutose). Sua função é prover energia aos espermatozóides para que eles tenham forças para se movimentar e chegar até um óvulo feminino para fertilizá-lo. A secreção produzida pelas vesículas é lançada nos duros ejaculatórios e constitui cerca de 60% de todo o fluido eliminado pelo homem durante o ato sexual.

Próstata: é a maior glândula do sistema reprodutor masculino e tem mais ou menos o tamanho de uma noz. Ela fica abaixo da bexiga urinária. Produz uma secreção que também compõe o fluido que é eliminado durante a ejaculação. Esta secreção é alcalina e neutraliza a acidez da urina acumulada na uretra e também é acidez natural da vagina.

Glândulas Bulbouretrais: também chamadas de glândulas de Cowper, ficam abaixo da bexiga, e durante a excitação sexual liberam um líquido que serve para lubrificar a uretra e também ajuda a neutralizar a acidez da urina


O que é priapismo?
É uma ereção involuntária, persistente e geralmente dolorida que dura mais de quatro horas. Ela não está associada à atividade sexual e nem cessa após o orgasmo. Acontece quanto o sangue flui no interior do pênis, mas não é drenado de forma adequada.

O que causa priapismo?
Abuso de álcool e drogas
Medicamentos como antidepressivos e reguladores da pressão arterial
Problemas na medula óssea
Ferimentos genitais
Anestesia
Injeções utilizadas para o tratamento da disfunção eréti
l Doenças relacionadas ao sangue, como anemia e leucemia

Como tratar esta doença?
O tratamento precisa ser feito com urgência, porque uma ereção muito prolongada pode deixar lesões no pênis e resultar em uma disfunção erétil de longo prazo se não tratada. O objetivo principal do tratamento é fazer com que a ereção cesse. Na maioria dos casos, ele inclui a drenagem do sangue que está concentrado no pênis por meio de uma agulha injetada no órgão. Medicações também ajudam a reduzir o tamanho dos vasos sanguíneos, o que reduz o fluxo de sangue para o pênis. Em alguns casos raros, o médico pode recomendar uma intervenção cirúrgica para evitar o comprometimento do órgão.

Doença de Peyronie
É uma doença que caracteriza-se pelo aparecimento de placas ou manchas endurecidas no pênis. O mais comum é que a placa apareça na parte de cima do órgão ou na lateral. A mancha geralmente tem início como uma irritação e inchaço e depois vira uma placa dura, como uma cicatriz. Isto reduz a elasticidade do pênis na área afetada pela doença.

A doença de Peryronie pode ocorrer de uma forma branda que é curada sem tratamento durante um período de seis a 18 meses. Nestes casos, o problema não progride para a fase de inflamação. Nos casos mais graves, a doença pode ficar permanente. As placas duras que aparecem no pênis diminuem sua flexibilidade, causando dor e fazendo com que o pênis se curve, o que dificulta e pode até impedir a relação sexual.

O que causa a Doença de Peyronie?
A causa exata desta doença ainda é desconhecida. Nas pessoas onde a doença se desenvolve de forma rápida, dura pouco tempo e vai embora sem a necessidade de tratamento, é comum que a causa seja algum tipo de trauma ou batida que provoca sangramento interno no pênis. No entanto, nas pessoas em que a doença avança vagarosamente, o problema pode ser tão sério que uma cirurgia chega a ser necessárias. Não se sabe quais seriam as causas destes casos. Outras possíveis explicações para o aparecimento da doença são:

Vasculite: é uma inflamação do vaso sanguíneo.
Desordens no tecido conjuntivo: cerca de 30% dos homens que têm esta doença também desenvolve problemas que afetam o tecido conjuntivo em outras partes do corpo como mãos e pés. Eles ficam enrijecidos e com menos flexibilidade. Tecidos conjuntivos cartilagem, pele e ossos são aqueles que dão suporte a outros tecidos do corpo.
Hereditariedade: alguns estudos mostram que homens que tenham parentes com esta doença apresentam uma grande chance de desenvolvê-la também.

Como tratar esta doença?
O tratamento pode ser cirúgico ou não-cirúgico, depende da gravidade da doença. Como quase sempre a placa rígida de tecido diminui ou desaparece sem tratamento, a maioria dos médicos sugere que o paciente espere entre um e dois anos para só depois pensar em realizar uma cirurgia de retirada das placas. Quando necessária, a cirurgia é bem sucedida na maior parte dos casos. No entanto, como a doença de Peyronie também está associada a outras complicações, como o encurtamento do pênis, a maior parte dos médicos só opta pela intervenção cirúrgica nos casos em que a rigidez causa uma curvatura tão grande no pênis que impossibilita o ato sexual.

Existem dois tipos de cirurgia utilizados no tratamento desta doença. Um método consiste em remover a placa e depois colocar em seu lugar um pedaço de pele de outro local do corpo ou então um material artificial (implante de pele). Este método pode causar problemas na ereção, diminuindo o poder de rigidez do pênis. Na outra técnica, o cirurgião remove a pequenos pedaços de tecido do lado do pênis oposto ao que está a placa, o que neutraliza a curvatura. Já este método causa o encurtamento do órgão.

O tratamento não-cirúrgico envolve medicações injetáveis aplicadas diretamente na placa na tentativa de suavizar e tirar a rigidez do tecido, diminuindo a dor e corrigindo a curvatura peniana. Pílulas de vitamina E também são recomendadas. Menos invasivo, o tratamento com laser também pode ser utilizado.

Balanite
Balanite é uma inflamação na cabeça do pênis. Os sintomas incluem vermelhidão ou inchaço, coceira, dor e secreção mal cheirosa.

O que causa esta doença?
A balanite ocorre principalmente em homens e garotos que não foram circuncidados (não tiveram o prepúcio removido por meio de cirurgia) e que não têm muita higiene. A inflamação ocorre se a pele sensível que fica abaixo do prepúcio não é limpa com regularidade, permitindo que suor, restos de sujeira, pele morta e bactérias fiquem acumuladas e causam irritação. Um prepúcio apertado também pode dificultar a limpeza desta área.

Outras causas da balanite são:
Dermatite/alergias: dermatite á uma inflamação da pele, geralmente causada pelo contato com alguma substância irritante. A sensibilidade a algumas substâncias contidas com sabonetes, detergentes, perfumes e espermicidas, pode causar uma reação alérgica, inclusive com coceira e erupções.
Infecções: infecções causadas pela cândida albicans podem resultar em coceira, vermelhidão e bolhas. Algumas doenças sexualmente transmissíveis como gonorréia, herpes e sífilis também podem causar os sintomas da balanite.

Homens diabéticos também têm um risco grande de desenvolver balanite, uma vez que a urina com grande quantidade de açúcar fica presa embaixo do prepúcio e serve de alimento para bactérias.

Como tratar esta doença?
O tratamento para a balanite depende da causa da doença. Se for uma infecção, o tratamento incluirá o uso de antibióticos apropriados e de antifungicidas. Se a inflamação se tornar persistente e aguda, o médico pode recomendar a circuncisão. Manter a higiene do pênis é essencial para evitar o aparecimento da doença. Os homens devem retrair a pele da cabeça do órgão diariamente para limpar o local e secá-lo bem. Prefira sabonetes neutros para evitar reações alérgicas.

Fimose
Fimose é o estreitamento do prepúcio de forma que a pele não pode ser puxada para mostrar a cabeça do pênis.

O que causa a fimose?
A criança pode nascer com este estreitamento. Em alguns casos, no entanto, a fimose pode acontecer devido a uma infecção ou a uma cicatriz do tecido do pênis, resultado de algum tipo de machucado ou de inflamação crônica. A balanite também pode causar fimose, uma vez que ela endurece e aperta a pele do pênis. Em casos em que a fimose impede o ato de urinar, é necessário atendimento médico urgente.

Como tratar esta doença?
Em casos mais brandos, recomenda-se que o homem faça movimentos suaves para desenrolar e esticar o prepúcio durante algum tempo. A quantidade excessiva de pele também pode ser reduzida por meio de medicações aplicadas no pênis. A circuncisão, que é a cirurgia para a retirada do prepúcio, também é bastante utilizada.

Parafimose
Parafimose acontece quando a pele do prepúcio, uma vez retraída, não volta a seu lugar original. Pode causar complicações sérias se não tratada.

O que causa parafimose?
Ela pode acontecer depois da ereção ou do ato sexual, resultado de um machucado na cabeça do pênis. Se a pele ficar esticada e não retornar ao local normal de repouso, pode causar dor, inchaço e impedir que o sangue circule dentro do sangue. Em casos extremos a falta de sangue pode levar à gangrena do órgão e a amputação pode ser necessária.

Como tratar esta doença?
O tratamento visa reduzir o inchaço na glande e no prepúcio. Compressa com gelo pode ajudar, assim como uma leve pressão na glande para forçar o fluxo de sangue. Se estas medidas não derem resultado podes ser necessários medicamentos injetáveis para ajudar o pênis a drenar o sangue. Em casos mais graves, recomenda-se a circuncisão ou outra cirurgia que realiza pequenos cortes no prepúcio para que ele fique mais solto, menos apertado.

Câncer de pênis
É uma forma cara de câncer que ocorre quanto células anormais deste órgão se dividem e crescem de maneira descontrolada. Em alguns casos, ele pode ser resultado de tumores benignos que progridem e tornam-se câncer.

O que causa o câncer de pênis?
A causa exata ainda é desconhecida, mas existem certos fatores de risco para esta doença, ou seja, fatores que aumentam a chance de a pessoa desenvolver o câncer. São eles:
Não ser circuncisado
Ter HPV (Vírus do papiloma humano)
Fumar
Ter fimose
Ter mais de 68 anos

Quais os sintomas?
Dores no pênis e sangramento.

Como tratar?
O tratamento mais comum é a cirurgia para retirada da parte afetada pelo câncer. Radioterapia e quimioterapia, associados a remédios, também são opções de tratamento.


Infertilidade feminina
Infertilidade é a incapacidade de engravidar após um período de cerca de um ano de relações sexuais sem qualquer tipo de proteção, seja pílula, DIU ou métodos de barreira como a camisinha. Tanto homens quanto mulheres podem ser inférteis.

Como a idade afeta a infertilidade?
Quanto mais velhos, maiores são as chances de um casal ser infértil. Mulheres, por exemplo, nascem com um número finito de óvulos. Portanto, com o passar dos anos, o número e a qualidade dos óvulos se reduz. A chance de ter um bebê diminui entre 3% e 5% a cada ano, após os 30 anos. A redução da fertilidade fica mais evidente ainda depois dos 40 anos.

O que causa infertilidade nas mulheres?
Danos nas trompas de falópio: podem impedir que os óvulos entrem em contato com os espermatozóides, pois pode dificultar a saída deles dos ovários. Doenças pélvicas, endometriose ou então algumas cirurgias nesta região podem deixar cicatrizes e danificar as trompas
Causas hormonais: algumas mulheres têm problemas na ovulação. As mudanças hormonais sincronizadas que precisam ocorrer para permitir tanto que o óvulo saia do quanto o amadurecimento do endométrio para receber o óvulo fertilizado acabam não acontecendo. Estes problemas podem ser descobertos por exames de sangue que detectem o nível de hormônio na corrente sangüínea e através da medição da temperatura basal da mulher
Causas uterinas: um pequeno número de mulheres pode ter uma condição especial em seu útero que impede que o espermatozóide passe pelo canal cervical. Este problema pode ser tratado por meio da inseminação intra-uterina

Como descobrir a causa da infertilidade?
Nos homens, o mais comum é uma análise do sêmen, para checar a qualidade e a quantidade e a saúde dos espermatozóides (checar se eles têm mobilidade, se são capazes de se movimentar até o óvulo). Exames de sangue também são feitos para checar o nível de testosterona e de outros hormônios masculinos. Nas mulheres, se houver suspeita de infertilidade, o médico pode recomendar uma série de testes, dentre eles:
Exame de sangue para checar os níveis dos hormônios
Uma biópsia do endométrio para verificar a condição do revestimento uterino

A laparoscopia e a histerossalpingografia são outros dois exames que ajudam a detectar a presença de aderência pélvica e de obstrução nas trompas de falópio.
Laparoscopia: neste procedimento, um laparoscópico (um fino tubo com uma câmera na ponta) é inserido no abdome a partir de uma pequena incisão. Ele permite que o médico veja o útero, os ovários, as trompas de falópio e detecte crescimentos anormais, como a endometriose
Histerossalpingografia: este procedimento envolve uma série de raios-x dos órgãos reprodutores. Uma tinta corante é injetada no colo do útero e alcança as trompas de falópio. Este corante permite ver se as trompas estão abertas ou bloqueadas

Como tratar a infertilidade feminina?
Laparoscopia: mulheres que tem doença tubária ou pélvica podem se submeter à cirurgia para reconstruir os órgãos reprodutores ou então tentar a concepção por meio de fertilização in vitro. Se optarem pela cirurgia, um laparoscópico é inserido por meio de um pequeno corte perto do umbigo. Ele tem a capacidade de remover tecidos de cicatrização que estejam atrapalhando a fixação do óvulo no útero, de retirar cistos e de desbloquear as trompas de falópio. Outro instrumento, o histeroscópico, também pode ser colocado no útero para remover pólipos e tumores fibrosos, tecidos de cicatrização e para desbloquear as trompas.
Tratamento medicinal: quando a causa da infertilidade deriva de problemas hormonais, alguns medicamentos são recomendados e podem reverter o quadro. Seu médico indicará quais os remédios mais eficazes para o seu problema.
Inseminação intra-uterina: é um dos procedimentos mais simples de reprodução humana artificial. Nele, primeiro são receitados remédios para estimular os ovários, permitindo um melhor desenvolvimento dos folículos. Cada um dos folículos contém, teoricamente, um óvulo. Quando o folículo atinge um tamanho igual ou maior do que 17 milímetros, é ministrado um remédio para estimular seu amadurecimento por completo. O terceiro passo é introduzir o espermatozóide no útero. Espera-se que as trompas uterinas captem os óvulos e os espermatozóides os fertilizem. Existe, portanto, a possibilidade de fertilização de mais de um óvulo e o nascimento de mais um bebê em uma só gravidez.
Fertilização in vitro: é o procedimento onde os oócitos (primeiro estágio dos óvulos) são fertilizados em laboratório e depois inseridos no útero. A mulher deve tomar gonadotropina para estimular a multiplicação dos oócitos. Quando os exames mostram que o oócito está maduro, são coletados por meio de uma sonda. Os espermatozóides de seu parceiro também são coletados e colocados em contato com os oócitos em ambiente externo. Alguns dias depois, cerca de três embriões (oócitos fertilizados) são recolocados no útero por meio de um cateter. Embriões extras podem ser congelados e preservados caso o casal assim deseje.
Doação de oócito: a doação de óocito ajuda mulheres cujo ovário não funciona como deveria. Neste procedimento, oócitos são retirados do útero da doadora e colocados com o espermatozóide do parceiro da paciente que receberá a doação para que haja a fertilização in vitro. Depois o embrião será transferido para o útero da paciente.

Doença inflamatória pélvica (DIP)
É uma infecção dos órgãos reprodutivos femininos. É uma das complicações mais sérias trazidas pelas doenças sexualmente transmissíveis. A inflamação pélvica pode causar danos irreparáveis aos ovários, útero, trompas e outras partes do sistema reprodutivo. Pode também levar à infertilidade.

O que causa esta doença?
Normalmente, o colo do útero impede que bactérias entrem pela vagina e se espalhem para os órgãos internos do sistema reprodutivo. Se o colo do útero for exposto a uma doença sexualmente transmissível como clamídia ou gonorréia ele fica infectado e sua capacidade de proteger os órgãos internos é reduzida. A DIP é a inflamação destas áreas.

Quais os sintomas?
Dor ou maior sensibilidade no estômago ou na parte debaixo do abdome
Secreções vaginais anormais de coloração amarelada ou esverdeada e com um odor incomum
Menstruações irregulares e que causa muita dor
Ardor ao urinar
Arrepios ou febres
Náusea e vômito
Dores durante a relação sexual

Quais os fatores de risco?
Ter uma doença sexualmente transmissível
Já ter tido algum episódio de inflamação pélvica
Ter muitos parceiros sexuais, o que aumenta o risco de contrair uma doença sexualmente transmissível e, conseqüentemente, de apresentar a DIP

Como diagnosticar a doença?
Exame de sangue para analisar se há ou não infecção
Ultra-som dos órgãos reprodutivos

Como é o tratamento?
Antibióticos
Cirurgia: quando a doença pélvica causa abscessos (feridas purulentas), antibióticos podem não ser mais eficazes e é preciso que eles sejam removidos por meio de cirurgia

Quais problemas esta doença pode causar?
Episódios recorrentes de inflamação pélvica podem deixar marcas e cicatrizes nas trompas de falópio. Isto pode levar à infertilidade, à gravidez fora do útero ou a uma dor crônica na região da pélvis. Uma em cada oito mulheres que tem DIP apresenta problemas de infertilidade.

Masturbação
Masturbação é a auto-estimulação dos órgãos genitais para atingir prazer e, como ponto máximo, o orgasmo. É normalmente feita pelo toque, massagem ou carícia do pênis (homens) e do clitóris (mulheres). Algumas pessoas, especialmente mulheres, também usam brinquedos sexuais para se masturbar, como vibradores.

Quem se masturba?
Praticamente todo mundo. Masturbação é um comportamento muito comum, mesmo nas pessoas que têm uma vida sexual ativa. A masturbação costuma ser a primeira experiência sexual de muitos homens e mulheres.

Por que as pessoas se masturbam?
Além de ser algo prazeroso, a masturbação é um ótimo jeito de aliviar a tensão sexual, que tende a crescer principalmente para pessoas que estão sem uma vida sexual ativa. Quando adultos apresentam algum tipo de disfunção sexual, médicos e terapeutas podem recomendar a masturbação para que a pessoa consiga atingir o prazer (problema enfrentado especialmente pelas mulheres) ou então retardá-lo (se o homem sofrer de ejaculação precoce)."

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